Diástase abdominal no pós-parto

Também conhecida como diástase do músculo reto abdominal, a diástase abdominal é comum durante e após a gravidez e acontece devido à separação no abdómen entre os dois músculos do reto abdominal, criando uma lacuna entre ambos.


Manter uma boa postura, evitar levantar muitos pesos, realizar exercícios pélvicos e a prática de exercício adequado e seguro durante a gravidez são formas de prevenir e reduzir o risco de diástase abdominal no pós-parto. 


Posto isto, descubra aqui tudo o que precisa de saber sobre a diástase abdominal no pós-parto. 

Diástase abdominal no pós-parto: causas e sintomas

A pressão feita pelo músculo abdominal do reto durante a gravidez, o aumento de peso e as mudanças no teu corpo que acompanham toda a gravidez, são as principais causas da diástase. Todas estas alterações fazem com que os músculos se estiquem e se separem, causando, assim, a diástase abdominal.


Quanto aos sintomas, o mais comum é a “falha” no meio do abdómen, que tem um aspeto de barriga flácida. Por vezes, pode ser acompanhado por sintomas de dores na lombar, na zona pélvica ou, ainda, obstipação.


A diástase abdominal pode ser diagnosticada através de um exame físico onde é medida a distância entre os músculos e avaliando os sintomas em causa. Apesar de não ser considerada uma doença séria, podem existir complicações, nomeadamente, dores na lombar, dor pélvica e dificuldade nos movimentos de evacuação.

Diástase abdominal fisioterapia e exercícios

 

Quais os tratamentos para a diástase abdominal no pós-parto?

Normalmente, e de forma natural, a diástase abdominal vai-se corrigindo entre as primeiras 6 semanas e os 3 meses após a gravidez. Por vezes, tal pode não acontecer, pelo que pode ser necessário ajuda de um profissional. Assim, é crucial o aconselhamento e diagnóstico do médico para o tratamento da diástase abdominal no pós-parto. 


Pode tratar a sua diástase:

  • Realizando exercícios específicos que ajudam a fortalecer os músculos da zona e os voltam a aproximar;
  • Através de fisioterapia para a reabilitação do abdómen e do pavimento pélvico;
  • E, em alguns casos mais graves, pode ser necessária uma cirurgia.

A recuperação da diástase abdominal no pós-parto pode variar conforme cada situação e tratamento necessário, podendo demorar várias semanas ou mesmo meses para voltar ao seu estado físico.


Apesar de existirem tratamentos, é sempre necessário o aconselhamento médico para verificar qual o tratamento mais indicado para o seu caso.

Fontes: